terça-feira, 16 de maio de 2017

15ª Semana Nacional de Museus tem programação diversificada

O Centro Cultural Solar Ferrão recebe uma programação diversificada para a 15ª Semana Nacional de Museus.

Religiosidade, artes plásticas e cultura popular. A diversidade presente nos museus baianos ganha destaque ainda maior com a 15ª Semana Nacional de Museus, realizada até o domingo (21). A iniciativa que celebra o Dia Internacional dos Museus, comemorado em 18 de maio, garante uma programação diversificada para quem visita o Centro Cultural Solar Ferrão, o Museu Tempostal e o Museu Udo Knoff, todos localizados no Pelourinho.

 Na tarde desta terça-feira (16), estudantes da Escola Estadual Severino Vieira tiveram a chance de conhecer os espaços, consumir cultura e produzir arte. O público, com faixa etária entre 12 e 14 anos, participou da atividade ‘Deu na Telha’, uma oficina de pintura onde são orientados a registrar em telhas antigas recicladas o que surgir na mente. Toda a experiência lúdica, regada de conhecimento, ficará guardada para sempre na memória dos alunos.

 “Conheci muita coisa legal hoje. Achava que museu era apenas exposição de quadros, mas hoje vi que não é apenas isso. Vi arte em azulejo, instrumentos musicais e muitas outras coisas. Antes eu não sabia dizer se gostava de museu, mas hoje eu tenho certeza de que museu é um lugar muito legal”, afirma a estudante Mariana Barros, 12 anos, que visitou um museu pela primeira vez.

 Para a professora de língua portuguesa, Eleonor Correia, o contato dos estudantes com os acervos dos museus é enriquecedor para a formação do indivíduo. “Consumir arte e cultura em museus é conhecer um pouco da nossa história. É perceber quem somos e onde podemos ir”, destaca.

 Até o dia 21 de maio, o público pode conferir a oficina ‘Brincando com Arte’, as exibições de documentários relacionados ao universo das coleções museológicas expostas no museu, a exposição ‘Amém e Axé’, entre outras atividades que estão detalhadas no site da Dimus. “A gente mostra que museu não é algo parado, é algo dinâmico. É uma fonte inesgotável de conhecimento a disposição da sociedade”, explica a assessora técnica da diretoria de Museus (Dimus), Fátima Soledade.

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