quarta-feira, 5 de abril de 2017

Encontro discute aspectos sociais e emocionais nas práticas pedagógicas

A Secretaria da Educação do Estado promoveu, nesta quarta-feira (5), um debate sobre a formação integral do estudante, com foco nos aspectos sociais e emocionais. No encontro, realizado no auditório da secretaria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), a diretora do Instituto Inspirare, Anna Penido, abordou como as novas práticas pedagógicas podem contribuir para que o aluno desenvolva o sentido de liderança, criatividade, pensamento crítico, capacidade de relacionamento e ética.

 Anna Penido apresentou o que chama de ‘uma nova visão para a Educação’. “Quando pensamos em educação no século XXI, a gente percebe que não adianta oferecer apenas conhecimento. É fundamental que também possamos desenvolver habilidades e atitudes para que os estudantes tenham condição de aplicar aquilo que sabem para enfrentar os desafios, para resolver problemas, se realizar no âmbito pessoal e profissional”, afirmou, ao acrescentar que “por isso, é interessante que as escolas possam oferecer atividades práticas pedagógicas de forma integral, que não só desenvolvam capacidades intelectuais e acadêmicas, mas também as competências sociais, emocionais, culturais e físicas”.

 O subsecretário da Educação do Estado, Nildon Pitombo, destacou que a secretaria tem fomentado, cada vez mais, projetos pedagógicos para promover o protagonismo estudantil. “A juventude precisa ser estimulada e, por isto, a secretaria desenvolve uma série de projetos de Arte, Cultura, Esporte, Ciência, Empreendedorismo e Inovação, para incentivar a criatividade dos jovens, dinamizar o ambiente escolar e promover o protagonismo estudantil”, afirmou.

 Também presente, o superintendente de Políticas para a Educação Básica, Ney Campelo, ressaltou a importância da iniciativa. “A ideia de trazer esse debate para a secretaria é a necessidade de nos requalificarmos nas nossas relações. Precisamos restaurar nossa comunidade, repensando qual é a nossa real função como servidores, para que as escolas e estudantes se sintam cada vez mais acolhidos pela gente. Temos que ter uma mente livre para que os espaços sejam experimentados e não utilizados de uma forma padrão”, analisou.

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